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SEMINÁRIO 2019: Investir em mobilidade como serviço pode ser alternativa para o setor

20/08/2019 | Seminário Nacional NTU

A discussão sobre o assunto foi tema de palestra realizada pelo professor Matheus Souza, no último debate do dia

O conceito de mobilidade como serviço ou Mobility as a Service (MaaS) e os desafios da mobilidade integrada foram alguns dos pontos debatidos na palestra máster "Inovação na mobilidade urbana e o futuro do transporte público", ministrada pelo professor Matheus Sousa Oliveira da UFRJ e coordenador do Programa de Engenharia de Transportes, na tarde deste primeiro dia do Seminário Nacional NTU 2019.

O professor lembrou que o cenário atual é de tecnologia e praticidade. Em poucos cliques é possível receber produtos ou alimentos em casa e esse contexto imediatista já é realidade no setor de mobilidade, como os serviços de transportes por demanda. Destacou que os veículos não são os únicos a competir com o transporte coletivo, as bicicletas e patinetes também já ocupam o espaço urbano.

Nesse contexto, surge o MaaS, que é baseado na integração e uso de diferentes modais nos deslocamentos. O conceito já está sendo aplicado em diversos países desenvolvidos. "O que ele traz é um mundo de mais acessibilidade para o usuário. É um mundo onde eu consigo oferecer sempre a melhor viagem de acordo com a minha demanda, ou seja, todos os sistemas estão integrados. Eu consigo saber isso de antemão, consigo planejar minha viagem, consigo saber pagar, ter acesso, saber meu percurso. Mas por outro lado, também traz a ideia de ser mais eficiente para os operadores", explicou o professor.

Segundo Matheus Sousa, a mobilidade utilizada como serviço contrasta com o modelo clássico de mobilidade. Para ele, é interessante olhar para o sistema de transporte clássico, tradicional do ônibus, em que tudo funcionava bem porque não havia muita informação, nem um mecanismo de diálogo entre o usuário e o operador. O estudioso do tema defende que arriscar é a melhor maneira de inovar e que isso também se aplica ao transporte. Para ele, o processo de erros e acertos é necessário para o desenvolvimento de algo novo para o setor.